segunda-feira, abril 30, 2012

IndieLisboa 2012 (dia 5)


Quinto dia do IndieLisboa, conta hoje entre os destaques com a passagem de The Loneliest Planet, de Julia Loktev, pelas 21.30 na Culturgest. Protagonizado por Gael Garcia Bernal e Hani Furstenberg, o filme acompanha uma caminhada de montanha de um jovem casal e observa como um pequeno gesto, que não pode ser esquecido, pode mudar uma relação. Entre as muitas curtas a ver nos vários programas hoje passa uma vez mais Cerro Negro, de João Salaviza (no programa Competição Internacional Curtas 7, no pequeno Auditório da Culturgest pelas 16.45). O festival passa ainda Palácios de Pena, de Gabriel Abrantes (no programa Competição Nacional Curtas 4, às 19.00 no Grande Auditório da Culturgest).

No novo blogue de cinema do DN escrevi sobre mais dois filmes que vi no Indie Music:


Amma Lo-Fi, de Ingibjörg Birgisdóttir, Kristín Björk Kristjánsdóttir e Orri Jónsson

“A sala está arrumada. Não apenas arrumada, mas bem limpa. Junto a um armário um naperon de renda cobre um sintetizador. E eis que chega a protagonista. Nasceu na Dinamarca, lembra-se do dia em que os alemães entraram na sua cidade, dos anos que viveu no Brasil e de como, mais tarde, procurou nova casa na Islândia, onde vive. Aos 70 anos Sigridur Nielsdóttir descobriu a música. Ou, antes, descobriu que podia fazer canções. Primeiro na cozinha, mudando o aparato para a sala do apartamento na cave, onde vive, pouco depois. Hoje já tem mais de 50 álbuns gravados, é conhecida como a “avó lo-fi” e está transformada numa figura de culto contando entre os seus admiradores com os Múm (banda islandesa cuja música já chegou a estas latitudes)”. Ler aqui o texto completo

Wild Thing, de Jérome de Missolz
“Partilhar memórias pessoais com a visão de quem as protagonizou. Foi este o motor que conduziu Jérôme de Missolz até Wild Thing, uma história pessoal de seis décadas de cultura rock’n’roll. O realizador parte assim em busca “dos últimos dos últimos incorruptíveis”, o filme propondo um percurso cronologicamente arrumado dos acontecimentos desde as primeiras erupções de novas ideias com Little Richard e outros primeiros heróis como Chuck Berry (a quem Iggy Pop chama o Shakespeare do rock’n’roll) para avançar depois pelos anos 60 (onde começa por focar os Animals, Rolling Stones e The Who, abrindo espaço aos Byrds, que descreve como “a reação americana aos Beatles” e depois ao psicadelismo, escutando os Pink Floyd, citando os Doors e ouvindo John Echols, dos Love)” – Ler aqui o texto completo