sábado, maio 30, 2009

Hampson: versatilidade e dramatismo

O barítono norte-americano Thomas Hampson encerrou a temporada de canto 2008/09 da Fundação Gulbenkian — com o Grande Auditório a acolher muito público, embora sem esgotar, foi um magnífico concerto que nos levou do património germânico (Hampson é um sofisticado intérprete de Mahler) até ao século XX americano (com temas de Samuel Barber). Acompanhado ao piano pelo meticuloso Wolfram Rieger, Hampson deu uma lição de versatilidade, indissociável de uma cuidada avaliação das nuances dramáticas das peças interpretadas. Exemplo modelar: os contrastes emocionais de Die drei Zigeuner, Franz Liszt.

>>> No registo aqui inserido, Hampson (também com Rieger) interpreta Revelge, do ciclo Des Knaben Wunderhorn, de Mahler, precisamente um dos temas ouvidos no concerto da Gulbenkian.


>>> Hampsong Foundation.